Amar e renunciar.
Entre todos os caminhos, que se abrem, as nossas frentes, procuro estar cada vez mais ligado.
Mesmo buscando o vazio imenso, que a distância aparente entre nós exista, eu a vejo tão perto. Eu me tenho em você na presença constante de nós mesmos.
Eu vejo seu sorriso, mesmo além e longe de mim e daqui.
Sinto a dor da saudade, sinto o peso das complicações deste amor, que não nos deixa livres.
Pois o tempo estabeleceu vínculos indissolúveis, que tentamos desvincular, mas não nos foi possível.
A vida vai passando sorrateira e cruel, vai deixando para traz um rastro de enigmas, que indecifráveis permanecem.
Eu busco os entendimentos nos caminhos maiores, no campo
espiritual de nossas existências.
Mas quando se bate de frente com as dificuldades rotineiras.
Que se estabeleceram aqui, e os que chegaram, que não pediram para aqui estar, e com isso se aglomerou junto a nós.
Ai o peso da responsabilidade que se cria, a partir de princípios básicos de ser leal a nós mesmos. E com nossos entes mais queridos, que a eles tentamos proporcionar o melhor entendimento. Quero e queremos de forma amar, sim, amar e muito, mas também, não atropelarmos ninguém nessa estrada. Sinuosa, perigosa, que se
chama vida.
Devemos sim amar e buscar sempre o amor, sentir o bater de todas as emoções, mas também firmando se num parâmetro de respeitabilidade.
Não devemos atirar ao ar, a vida de quem a nós é tão caro, O mar da escuridão de nossas ações, que podem se tornar complexas. Se não agir de modo prático.
Alguém se sentira profundamente magoados, e por certo chorar se vai.
Estabeleçamos critérios de vida, Amar e querer, pensar e apaixonar, permanecer ligados sim. Em amores e paixões. E a vida nos dará o caminho mais certo e apropriado.
“Amar também e renuncia” Reverte se Renunciar nunca amar sempre.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 25/12/2008