Fim de noite
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Tudo vai se fechando.
As paredes de concreto armado.
Portas de aço a cadeado.
Vão nos comprimindo.
Os lugares horríveis e findos.
Os olhos quase dormindo.
Ao ar e ao vento se vão os argumentos.
Isolam se as palavras e sentimentos.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 27/10/2009