Nas madrugadas frias, indo pela calçada
No receio constante de ser surpreendido.
Por aquele muito conhecido.
E a verdade assim pode ser revelada.

Transforma tudo no segredo.
Em desvendar mesmo o medo.
E a chamar querida.
Nesta vida sempre preferida.

Traz do silêncio da noite a tensão.
A tremer sempre de comoção.
No carregar de uma dose de paixão.

Perde-se num horizonte de verdades.
E mesmo no agora de encontros
Já temes tanto as saudades.