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Não volta o tempo.
Nem as palavras proferidas
E as escritas.
Se desfeitas.
Perdem o juízo.
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É o mal dos poetas
O rabisco do trabalho a completar
Podem assim, pelo ralo ele passar.
E ai fica a poetisa indisposta.
E os poetas a tentar outro inventar.
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O que se vai, o tempo desfaz.
A mente não mais tem o comando.
Pelo tempo deslizando.
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Para recordar.
Tua cabeça tem que refrescar.
E novas palavras se soltar.
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Elio Candido de oliveira 18, 03,2010.