Diná Fernandes e Elio Cândido de Oliveria.
Horas insones da vadia madrugada
Você ao meu lado, amante perfeito
E nesse agora sou única e amada
Do seu amor tiro todo proveito

Chama-me de doce namorada
Que sou a amante eleita
Sei... Sou mais uma na sua estrada
Amo você,  mas isso não é direito

Relutei em aceitar a me ver dividia
Lutei  com todas as armas, não teve jeito
E agora somos loucura repartida
Devorando desejos enquanto tudo parece perfeito

Foi uma conquista atrevida
Uma  loucura , um querer imperfeito
Sendo a outra maculo uma vida
Que não merece tal desrespeito

Mas, e amanhã? Desço do salto abatida
Porque assim manda o preceito
Amante é parte fragmentada, perdida
É vento passageiro, mas tem seus efeitos

Diná Fernandes
  
Um misto de prazer e ternura
Que traz a nós algo bem diferente.
E disso estamos sempre conscientes.
Amor intenso, prazeres loucos grande procura.

Faz tudo o que se pode imaginar.
A presa tem que se dominar
Traz em si os loucos desejos
Sufoca-os com grandes beijos.

A outra é sempre atração.
Com algumas características que se renova.
A cada encontro um lingerie nova
Ai se provoca e traz além de tudo bela visão.

Um grande e intenso ideal.
Pois tudo aceita como normal.
Implode e explode a emoção.
Um tempo! Para a nova iniciação.
A outra! Que não reclama!

Elio Cândido de Oliveira