Sem nem mesmo saber se há despedida.
Volvendo de vez, fugas, momento, vida.
Uma chama que se queima, e ai numa tarde
Um gosto amargo, suposta então de infelicidade.

Parado, melhor assim sentir, a paz se buscar.
Num canto assim, se tornar inquieto.
Medo angustia, ou quem sabe relação se murchar.
Ai então realmente se ir tudo de melhor projeto.

Mesmo sem se ir à essência da verdade
Flutua ai, e insiste a pura e real saudade.
Toma conta da emoção e vêm aí suplica do ser.
Transforma em segundo a posse de não se ter.

Sonhar, acordar de em momentos e não ver.
Tudo melhor e assim exterminar o vivido.
Só então, e ter como expressar, sim tudo esquecido
Não se esquece, porém assim sozinho permanecer.