3 7 8 1 - PERDIDO ASSIM!
Não sou nenhum grito perdido, sonho apenas
Desde que fostes daqui, isolado estou
Espaço esquecido, só se vê a escuridão.
Distante, em momentos penso que me vou.
Somente mãos num aceno e como derradeiro.
Aqui fico, e sem esperança, nada posso levar.
Noites e como criança, a resmungar soluço.
Ninguém mesmo está aqui a se falar.
Sei que posso nada mesmo de positivo almejar
Por onde ando só se nota solidão, angustia.
O amor se esvai, é tarde, cedo não posso decifrar
Passado, presente, como, antes tudo era poesia.
Tenho a palavra, manual de sobrevivência, esperança.
Como surgimento maldade, surte como sentença.
Isolado, confinado, tenho isso me sujeitar.
Surgimentos equivocam despacho, puros indiferença.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 10/09/2013