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SE EU PENSASSE NO AMANHA XXIII
Para nós, para você, quem pode pensar assim distribuir a imagem de respeito, conhecer o que nos rodeia, memória de buscar o passado, firmar no presente, planejamento do futuro.
Largado pelos cantos, calçadas, abaixo de marquises, pontes, no frio cimento, no papelão, disputado pelos catadores torna-se o colchão que fomenta um calor, na esperança de mais um dia. Quando assim não surge um e o faz esquentar com álcool e fogo, simplesmente no desejo sarcástico de ver estes andarilhos, estes seres de ruas pularem.
Cada um tem historia, um regato de família, progenitora, que no calar de cada noite, chora, busca, sente-se vencida, mas a guerra sempre travada entre possibilidade e reencontro.
São rumos incertos que tomam, devastado pelas possibilidades de recursos da educação, do trabalho, da moradia, em falta, do poder dos poderes corrompidos, pelos políticos que a alto e bom som, na chegada de novos pleitos, gritam soluções, pregam tudo. Até se referem a DIREITOS HUMANOS, cidadania,
E humanos, cidadania, claro que esta palavra ecoada em altos brados tem peso, para os famintos, na ignorância mais uma vez acreditam..
O tempo trará sobre estes seres mais uma vez a desilusão, e incrementa se mais uma droga, mais uma ingestão do álcool, da má nutrição, agressão natural do tempo.
Fadados sim a serem retirados destes logradouros. para não importunar. Nestes locais se abrem espaços para marginais os poderosos até financiados pelas altas esferas aí ADMINISTRATIVAS..
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 15/12/2013