3 8 6 7 – Deslizes
Há luzes, raras, ou a visão já debilitada
Um lixo, a se incomodar, nele não encostar
Corpos, que passam e cães nele deitado.
Sorrateiro alguns em tudo despistar.
Muitos se debatem a cidade grita suas dores
Assim tempo vai, nada mesmo é perdoado.
Noite há prisões, muitos são levados.
Complicam-se a beleza, até das flores.
Mulheres, em todas as suas estirpes
Modernas, moderadas, alteradas, calmas
De estilo simples, algumas solitárias
No olhar, com toda a autocrítica,.
Imerso nas observações.
Recorta o silêncio uma canção.
As notas tristes, letra chorosa.
O momento lembra-se aquela doce paixão.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 13/01/2014