3 8 9 8 DESESPERO
É desespero, vejo o mundo que se desponta.
A tela que não se pode pintar, a pele cansada
Esse tempo que se faz que importe o caminho.
Agarrando se a estribos do nada.
Passos e não se vê adiante qualquer ninho.
Cuidar o que se tem não deixar fugir.
A dor, a posse, o tema é participar
Tem idéias, tem surtos, a demora.
Sem hora, sem tormento, é delação.
É complexidade, é começo de ação.
Plante a colheita, é não se pode prever.
Onde faz de tudo e sim a temer
Um alongar a horizonte perdido.
Pena, sonhos, oh quanto alarido.
Jogado ao mundo, o filme construído.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 02/02/2014
Alterado em 02/02/2014