3 8 9 8 - PARA QUE PARAR!
Sonhos que posso descartar
Saciar, a sede, a rigidez
Ternura que se fez recebida no amar
Ferida pelos momentos á estupidez.
Descubro que tudo que conquistei.
Não trouxe a mim nenhuma aquisição.
Imposto assim, talvez supere minha razão
Hoje, apenas observo as artimanhas que criei
O atrito de corpos, marcados
No momento pelos desejos, e muito ardor.
Mágicos e interruptos prazeres não contrariados
Acreditado no fluxo de sangue e de muito amor.
Madrugada é cheia de ilusão
Ferve-se sangue e traça o próprio destino.
Vai de minuto, silêncio e de vez a propulsão.
Daí, não há como parar, puro desatino.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 09/02/2014