3 9 2 7 – CRIA SE VAGOS MOMENTOS.
Enuncio as criações, suplanto de vez
Lucidez, a calma a escura calma da luta
Rosa das trevas intrépidas irrelevantes.
Pedra bruta que entremeia, elucidaste.
Lavadura das chuvas, do jardim confluente
Arremessado pelo dom dos ventos.
Longe se fulgura a estrela aspirante.
Vagos complacentes são dominantes
Descreve se a crença, propulsão do amante
Grito inusitado do pássaro, excitante.
Desconfiado, levanta-se, um pio.
Ganha o alto, fugindo da arma o alcance
Num olhar sorrateiro, do breve se descortina
Presença simples e mortal da bela garotinha
Passos fácil, jeito de dançarina
Certos não vagos, seguindo como a linha.
Um sonho de sonhar, decifrando emoção.
Migra o ar, o vento, a complicação.
Daqui eu insistir em ficar.
Vagos, incertos quando vou encontrar.