3 9 3 4 – PEDE PASSAGEM
Lembro, respiro o prazo o espaço quer, não sei
Feliz, afobo, critica me impermeabilizo, me dissolvo.
É fato, ou meu retrato exposto, confuso, me desviei.
Terra revolta incrementa as banalidades, assim resolvo.
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Confissões, relato, o que diz sucintamente os fatos
Não se sabe ainda, o que passa a história então real.
Os dois, o eu e ela, comunicação, forma leal.
Dista-se o que se expõe do acontecer e relatos.
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Pede passagem, o verso o poema quer listar
Gente, o saber, dela, dele poema quer cantar.
Batucar, o som não importa é repercussão.
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Banais são as observações, a letra raciocinar.
Pois do amor, este não tem como planejar
É ponto, é pedir, é circunstanciar, a pura ação.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 24/02/2014