3 9 8 1 - VOCÊ ME PERGUNTA
Você me perguntou se tenho sonhos. Qual poeta não é sonhador.
Eu tenho poucas virtudes. Muitos defeitos.
Mas das minhas virtudes maior é amar, amar a vida, amar a natureza, terra, água, matas, cachoeiras e o ar, a lua o sol.
Fazem partes de nós, Mãe natureza, já embrenhou por uma mata! E bem no meio dela! Você sentar num tronco, ou numa raiz daquelas, olhar para cima, para os lados, e o único barulho que ouve é o pio dos pássaros, e poucos, o silêncio é ensurdecedor.
Mas ali há paz! Ha grito de esperança, mormente vem um sagüi, ou um mico como chamamos, e faz graça, saltitando de lá para cá. Olha-nos por traz do galho seco, e pouco a pouco perde o medo, e salta para mais perto.
É lindo tudo isso observar, e quando observamos tem uma flor, esta pregada numa forquilha de uma arvore, aparece frondosa, beleza natural, a cor aguçada. faz-nos pensar que existe um ser maior. Que acreditamos.
É a vida!
Destilando sua verdade.
Criando em nós a idéia da poesia.
Que pouco a pouco destilamos palavras ai, então se vai à rebeldia.
De cada criador, de cada cópia do Senhor, que somos a imagem, e quantos a nós, poetas, chamam de loucos, ou até apaixonados.
Não discuto! Sei que sou a pura paixão.
Pois aqui vim para isso desfrutar, Amor e amar, amar e amor,
destilar algo que posso doação, de corpo, alma, espírito se assim conceber.
Mas quem conhece essa verdade sabe, dai e destes momentos estou buscando o meu bel prazer.