3 9 9 8 MARCAS - (NÃO CONFUNDA OBRA COM POETA)
Marcas.
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Trazem de vez os argumentos, os tropeços e formas de então espairecer, a alegria que comanda o espetáculo chamado vida. Que se mostra, e se comove aos que tem por ela a simples admiração, porém na verdade é preciso estabelecer a verdadeira identidade, no que se processa e no que se pode explicar. E num momento de plena ternura, vamos traçando o caminho, este que somos nossos artífices das normas e muito mais que isso das formas de então viver melhor.
Os acontecimentos que por vezes notamos estarem fora das conotações que nos foi traçada, ou ainda que a nós traga o mal, o entendido é que nada é, e vem por acaso, a medida está corretamente relacionada com a nossa capacidade de entendimento. Até mesmo da nossa capacidade de com elas arcá-las. Aqui não temos como definir nossa partida, e nem mesmo a chegada. Porém devemos aqui munidos de inteligência e perspicácia deixarmos gravados nosso nome na história, e até na memória de vários andantes, varias personagens que criaremos sabido é, que aqui é uma verdadeira sala de espetáculo.
Um espetáculo que somos atores, coadjuvantes às vezes, e neste teatro, a arte mesmo sem a variante de se fazer rir, de achar graça, tem que bem ela representá-la e no instante maior a partir da graça, onde todo riu você no intimo pode estar a chorar.
Marcamos nosso tempo, marcamos nosso espaço, e ainda mais o pior que se parássemos um instante nessa vida, e, num retrocesso buscar personagens, que viveram ou ainda vivem junto de nós. De muitos deveríamos ter saudades, e de outros nossa, nem se pode imaginar, dos amores, oh! Quantos e quantos marcaram de vez nossas existências.
Daí! Vem o inconveniente! Estas memórias podem sim, fazer muito mal, pois muitos desses amores, paixonites, abandonamos numa troca não meritória. Porém o momento prescrevia a mudança. Chorada e lembrada...
Essa seria a parte trágica, do instante que não teremos mais ação sobre elas e sim somente a solidão acompanhada, de vivos e mortos a nossa volta. O silêncio que nos torna, cúmplices de nossos próprios erros, das nossas péssimas convicções. Porém os males não nos atormentará muito, aí visto que a corrida, que se implementa, a angustia que nos deteriora, será capaz de nos conduzir ao fim.
E neste momento inerte sobre uma pedra fria. Fica ai a pergunta, e minhas marcas onde estão e onde terão na realidade a verdadeira mensagem.
No mais tardar, á busca de uma volta, seria possível, mas existe a certeza ou verdade, de lá não terei mesmo essa comodidade.
Seria sim! Um retrato que se ficaria guardado, por poucos, que invariavelmente iriam se indo como nós próprios.
E onde então ficaram as nossas marcas.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 30/03/2015