4 0 0 4 O QUE TENS ENTÃO A DIZER
Sim, um momento, o espaço que se visualiza, a voz escraviza, a paz que procuro, angustia, de se manter, de se equilibrar, de ser o silêncio, concretizo, e a alma fica pensativa. Informes de vida passa quem afirmar o momento, onde a canção se ouve, ultima alternativa. Repete-se, o que se pensa? Nada, quase em magoas, aquilo que se pode então chorar, onde se mostra ai não se pode então calar. Suave fica o dia, ausência se exemplifica instantes que se toma a paz que os se juntaram, porém agora dispersos à preocupação, ausentes estão de corpos, porém presentes em alma e coração. Repare, há um pequeno espaço, há instantes, porém busques no silêncio. Pois assim a alma dita, a poesia liberta, de vez vem corpo: alma e coração. O que tens então a dizer? Se o corpo cansado se curvar, é cobrança, de agora então descansar. Faça um sorriso, deixe acesa a esperança, a luz se iluminará. Fortes serão o acontecer, o amanhã, que é incógnita, porém ha esperança. Não esperar o fim, mas sempre o recomeço aqui tudo têm idas e vindas, e nelas quero de vez embarcar. Em verdade vos digo, queriam idas e vindas em consciência não, não as que existem cegas e desnutridas de lembranças, pena tão valiosa existência, para se cair, se fluir num espaço tenebroso, chamado falta de memória. E a pergunta, o que tens a dizer?
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 24/10/2015