A você na lembrança
Não posso ainda, com minha capacidade raciocinar, com a velocidade que estou me propondo. Eu queria ver você através dos tempos, na imensidão do nosso ser, este ser de hoje, ligado, e ligados pelos laços eternos da paixão.
Marcados pela adolescência, e meninice talvez, quando tivemos a oportunidade de convivência sobre o mesmo teto.
Tempos idos, tempos que se foram. Não importa ele não conseguiu apagar de nossas mentes. As idéias e encantamentos, daquele amor que começou, do nada, nada que se tornou tudo.
É preciso lembrar que durante esta trajetória, as controvérsias, e as pessoas que chegaram, nos auxiliaram; incentivaram esta brincadeira da época, que se vai a tempo.
As pequenas coisas que fazíamos, à noite do radio, já mencionada por mim, mas por ser marcante torno me repetitivo, como o nome eu de cá e você de lá. O que ficou de tudo isso, ficou a vida, ficou a idéia fixa de estarmos juntos um dia, quando não se pensava.
E também não se esperava que se pudesse ser a real verdade. Só que com os tempos, com as idéias, a vida tomou caminhos tortuosos.
Como você! Sempre gentil sempre educada, jamais sendo desleal, atendendo as minhas questões simples que eram os parabéns do dezembro.
Como você, hoje marcada pelas dificuldades da vida, continua a mesma, a mesma companheira saudável.
Você na saudade, você no tempo, você como você. Assim te vejo, assim
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 09/07/2007
Alterado em 18/11/2007