Imagens do tempo.
Élio Cândido de Oliveira.
E leve consigo, o pó dessa estrada, que parece deserta, mas siga em frente, e não deixe que os rastros de uma luz, que vem se ofuscar, pela distância, e veja o que estarás então fazendo, remoa, e regurgita, tempo e espaço, desencadeia os caminhos, que ao lado, estão a rodear, essa estrada, e não verás mais que isso, olhe para as vertentes, tudo é abandonado, faltarás muito do que se terá, ou o que se tem hoje, no aqui.
Há um universo, que, por tanto e verificações insistentes, faz a grande viagem, no pensar e no desencadeamento das emoções, o arredor nos planos, e na franqueza, e nas partidas, a flexibilidade, a beleza de conservação, que se propõe e pedes, com a veemência de que não se vá, mas é hora, partir.
A palavra, a argumentação não esqueça, é difícil de voltar, tens partidas, e que a nosso redor, não peças nada, comunicar, é deter, é arremeter, a imaginação, que volta, ou a que fica confraternizar um difundir de emoções, aconteceres, só mesmo há o que recordar, os planos, os informes, não há mesmo o que se fazer.
Amanhã, vais embora, sem se deter, que as providências, da presença da ausência que se chama saudade, vislumbrar imagens, sorriso, rostos, a forma, Deus que pediste, paz, é o momento. Sonhos que permitam que nunca saiam da mente, aqui.
Vida é arte, e instantes únicos fazem de nós viajantes, aprendizes, da alegria do sofrimento, da paz, criando em nós forçosamente o caminho da eternidade.