Indiferença.
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Qual a retribuição que se busca, ao pedido desesperado que se faz de atenção, de carinho da veracidade do desapontamento, da intromissão do ser mais profundo, o ego, ou o próprio eu, que padeces que sufoca sozinhas as suas próprias magoas, pois jamais está apto a cobrar de alguém, só dele mesmo.
Daí se insurgiu em muitas e determinas questões a busca do objeto do desejo, ou o carinho, a palavra, obstruída, quantas e quantas vezes pelo medo do dialogo, e daí não se obtendo, as tendências agressivas, onde se distribui a adrenalina da imposição forçada, dos que atrás de nós insuflam.
A frustração que se processa a agonia que se mobiliza, ela se impermeabiliza no centro dos comandos internos de corpos e mentes, almas ou até quem sabe no próprio eu, mais oculto, um brilho negro, vem acontecer, e isso vira, algo, que marginaliza, causando a rejeição do modo mais simples e humano, o de viver.
Provoca as muitas e inconstante alteração continua indesejadas, indeléveis onde não se compreende, e se fundem nas hipocrisias que se imaginam, porém jamais incutidas no ser que a propaga.
Sacrifica-se os comandos, as intermitentes formas do se ir, e o da busca, qual será a diferenças ou indiferenças.