VAMOS.
Élio Cândido de Oliveira.
O que se sabe, o universo, caminhos diversos, algum lugar, que não se pode deter, é a instrução calculada, das até preces, desarticuladas, acreditar nos intuitos, sonhos, o plantar de um ideal, que a vida virá, com certeza, tornar pontos, que até vulnerável, mas é de onde o futuro virá.
Isso é nada, mas se posicionar no fim de um túnel, que é sem fim, para o que não o quer alcançar, o ato seguinte é apesar de quase tudo o de amarmos tanto, de ser fiel a um ser primordial, o amor, é pequenas coisas, é arte, tudo assim se conseguir.
O que se consegue são os desvios de rotas, que alternadas, por uma lição, que a alma vem ditar, e que nos é facultado, e o tempo, carrasco de nós, dará tempo de ser conquistado o que o embate, a busca furiosa de vencer.
Munirmos de armas poderosas, o sorrir, que é fatal, será desarmado, e uma nova chance, a emoção, uma simples canção, o espalhar de uma lagrima, síntese do sentir. E querendo saber mais, olhar nos olhos de alguém, e amar a mim mesmo, assumir de vez o que se quer descobrir o mais escondido dos modos, a angustia que são fatos, determina a magoa e propositalmente a idéia de tudo deixar.
O medo, receio assim se desfaz, e propositalmente é a paz que se aproxima, é a vontade de ir, buscar, ler no manuscrito invisível, o infinito ou a letra harmoniosa da expressão maior. Viver.
SAUDADES.
Completar o que se chama arte, estabelecer dentro dos sonhos e muito mais a realização do realizar, e de nunca fugir deste caminho, que presume o da sorte, e aqui sabemos não há mistério, é o fazer, é a vida em círculos, um rolar, da forma que se possa ser a mim primeiro, e poder ser parceiro de mim mesmo, pode que até num mundo de horror, terror.
Na incompreensão dos meus erros, das minhas loucuras e dos meus pavores, até mesmo dos amores, dos que ficaram, e tantos que partiram, partes destes não se foram, estagnados, na lembrança.
Penso que os deixei ir, ou a incapacidade fez com que eles se foram, e as estrelas não brilharam para o meu viver, e hoje cansado, mas tenho que seguir a revolta, não fará o tempo retornar, mil caminhos, aprendi nada sou, e tempo é corrida, não se vê voar.
Aqui não se pensa em vingar, mas sim, conceder o perdão, e mais que isso receber mais que aquele que pensamos estarmos perdoando... Refletir, fazer é o aprimoramento, e concessão de se viver mais um minuto, e sim feliz até a eternidade. Saudades.
CHEGOU O MOMENTO.
A cada ponto, objeto a se achegar. Emoção, cruéis é a falar de tristeza é quase sempre um grande trauma, dela quem a possui, é talvez um enredo, que vem e sufoca, faz tremer o ego, traz o medo, transforma aquele que se ama, e busca formas, mas o difícil mesmo é amenizar, insistente procura, angustia os momentos, mesmo que dure, nunca se consegue parar.
A dor é uma determinação atribuída por quem, mas impõe o corpo, a vida este instante a seguir,e por mais que seja uma extenuante, se houver a pergunta, daqui quer partir? Com certeza não se quer se ir, o tema é forma, e irradia a percepção, inversão de valores, e trans ainda a inspiração.
Sufoca mas tem o dom de trazer a poesia, que, ela rola do autor, trazidas pelo sofrimento, pela liberdade e até por falta dela, e chega como se nada, e se ouve de um além, os caminhos são a incógnita, mas existem, e cobre o espaço, e traz o sorriso.
Quando vem o amanhecer é a exteriorização, uma luz, do horizonte que brilha, e vem nutrindo, e quem dirá, porque vem, mas lá estas. Vens da alma, dos dons que não se processam, mas da extração da química fatal, o amor, a amizade, argumentos laborais da face do talento, dos gritos, da comodidade, e do silêncio qual se impõe.
Necessidade de algo, do expandir, do sentir, do explicar, do confundir, e no outro dia, minuto, iluminará para sempre nossas ou nossa vida.
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Meditação
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Mostre-me água, límpida e cristalina, que proceda da rocha, que tenha a benção, da natureza a lhe conferir, desça sobre banquetas de pedra bruta, provocando, alarido, que alimente a arvore, que fortaleça suas raízes, traga-lhe a alegria, e provoque frutos, de época, ou até temporão.
Deles a semente, que carregada por aquele sagüi, pelo sabiá, ou por outro qualquer pássaro ou bicho, ela reproduza, há vários lugares, e que faça, floresta, firme e sadia, forjando a cadeia de alimentação, suave para que eu veja a essência do que Ele veio trazer! A vida.
A noite é a escuridão, que se processa naturalmente, porém haverá lâmpada não de luz do sol, mas a luz da existência, que virá, sim, e governada por um Ser, importa pouco seu nome, se existe na real, porém ele é o tributo que se recebe.
Aconselho-me, e envio-me a mim, quando penso poder, faço oração, e incoerente às vezes faço e peço concessão, de mim para eu o perdão, do nada, do que processo, do que imagino, e do que vou ainda passar.
Para que eu seja justo, eu me detenho num campo de magnetismo, que por vezes não o conheço, eu me reflito, me explico, e num final de tarde, do dia, qualquer, são risos, do que posso, ou que choro, imploro, auto-ajuda, do inexplicável meio, o de ser.
Que tempo é este? Erro ao pensar que a vida é só aqui, observando a minha volta, a consistência dos bens, caracteres de valores, de menos, de mais, custa entender que tem peso de ouro, os mais simples, em síntese os de menos valor.
Aqui, ficarão de fora os que blasfemam, segundo as crenças, que não me atenho, e sábio, não entro em confronto, quero ir, um dia, mas lá quero deixar, e pregar a pura paz.
VIDAS OU . . .
Homens de Deus deixe de incoerência, não vivas em desalinho, esse qual permanente, traz consigo somente um demente modo de ser, nunca é capaz de raciocínios lógicos, procure a razão, viva ou apenas fale em perdão. Faças à exclusão dos sentidos, o tempo não se firma pelos bens possuídos, os valores reais, são os que são por nós considerados banais.
Não se firme em utopias, a existência não segue estes métodos, a dor virá, mesmo quando habitas em ti grande malicia. E poderá chorar por ajudas, e no livro do tempo você se lembrara das ajudas negadas. O acerto final virá, e como será feito, não se sabe, e nem se conhece, e nem o puro querer, os talentos e sabedoria não se contará.
E não se acabara as formas por um simples falar, nascerão novos e novos argumentos, que podem ser sim, os grandes tormentos, e pior será para nossas almas, e este grito se ecoará, e o custo do passar será a posterior, e sem volta. Volte-se a pergunta, o que ela diz, são pensamentos envolventes, ou considerados dementes.
Qual a intenção, a resposta não virá, em atos, em desmanches, talvez e a anunciação seja não a sua razão, mas sem que possa modificá-la. Sem forma de voar, e a busca de modificação, pelo que se questiona será, numa volta, e será não sabida, somente apenas falada, sem certeza real.
Mentes abençoadas, pensamentos nunca e nunca revelados, e ciência nunca explicada. Vidas é um cofre sagrado, e por nós jamais será roubado.
O QUE OUVI!
Ouvir um pensar, num momento, numa noite, referências que se pode então, mostrar, que, em tudo se pode acreditar, quantos significados e significâncias, pensar jamais em desavenças, num instante, a mostra de que, são imaginações, sonhos, que num piscar de olhos são levados.
Ouvi! Só se vive mesmo nove meses! O resto à gente morre e o futuro, e os paraísos, as coisas agradáveis, aonde irão, e o planejado, ficará no tempo, num espaço entre o céu e a terra, qual não se pode então definir.
Imperceptíveis são os nossos inimigos, não os a olho nu, mas os que a alma vê, e cegos permanecemos. E no recordar de cada aceno, cada adeus, perplexo fica. E o tempo faz nos perceber que nada, mesmo nada somos, e fica a pergunta por quê?
Na longa estrada, andará, sempre mesmo a estagnar, porém, será mesmo vencedor, realizador?
MENTE.
Não poderá, sim, haver muita escuridão, somente para os que se encontrarem aflitos, despreparados, preocupados com o seu passado, não honrarão o caminho, traçado, descrito numa cordenância real do tempo e do espaço, na linha da dimensão, pois nela não se acredita.O caminhar na faalta de luz, e sim, para onde irá, cronologicamente corpo e alma.
Cresce a fomentação, aumentas a alegria forjada, e na alegria diante do nada, como os que se regozijam, colher, semear, e os bens domados, e tomados, numa batalha, interna, ou até externa conceder-lhes a divisão. Tirando dai o peso que sobrecai dos seus ombros, ou o castigo dos opressores, revolva a queimadura, o liquido da vida, jorrado.
As maravilhas do nascer, vida, a flor, o filho do filho, que jorra a alegria, cria e a imposição de mais responsabilidade, e na historia, através dos tempos madrugadas; dias, noites, e honrar-lhes, até o chamado do além, mesmo contrariado, estará sim a partir, pois estará e entenderá que sobre esta força perde-se de vez e temporariamente o dominio. Sabedor que se é justo, e a retidão sobre o fim, e na forma real o recomeço.
De onde partirá a mensagem e atingirá, não a carne, mas as mentes almas e espiritos já delineados, e aptos a ela receber, e a nova construção, com ideias evoluidas, e sem as magoas criadas.
Na fortaleza do unipessoal, e na aceitação dos motivos reais e absolutistas de que a existência é fato, passageira e a reconstrução, se fará, num processo lento, no tempo que não marcamos, e quem sabe nem o esperamos.
E no imaginar, a guerra continuará a ser travada, em busca real da evolução, e com a mão erguida. Vitoria.
ENTRE O PRESENTE E FUTURO.
Aproximar entre eu, e nós, escutai, prestai a atenção, ó povo, ó instante, permaneça entre a terra, e tudo, o que se há nela, o mundo e tudo, o que dela procederá, a indignação, contra tudo, a ira está contra o que se chama ordem, a destruição e fim, é fato a seguir.
Deixe que os mortos sejam, de vez soterrado pelos seus mortos, que não se exale deles a podridão, após o derramar de sangue, ressarcimento, ou até quem sabe, a maldade caracterizada. No firmamento, as estrelas, se multiplicam, a visão pequena que a elas podemos encara-las.
Cai se folhas, secam, e nelas ver-se-a a fantasmagórica ideia de começo e fim, ao cair abre-se o caminho da nova, folha, verde, vidas, que no breviar do tempo será lançada, e se tornará, o humus da procriação. A espada imaginária se colocará a luta, e há quem a enfrente, para julgar, ou a condenação a destruição assim, se , por si for a causada.
O choro que se saira, do peito, e ficara na historia, de um, de mais tempo, e o alegrar, de mãos em mãos, noites, açoites, a madrugada propriamente dita, e a honra de se ter, de se provar, a despedida, e deixar, deixa a vida, e não morrer no tempo da eternidade, e sem medo, o silêncio e a segurança de se ter, ainda, com tudo, cumprido seu intento.
A defesa de uma causa sempre vai ter o fluxo da verdadeira coragem de se imortalizar na luta por um ideal, por mais, e mais simples ele for, a retribuição e o conforto do estar, se indo, porém voltando. A terra, o pó, se tornará betume ardente.
Nãoi se apagará no dia e muito mais na noite, a fumaça subirá, e no sempre, e gerações vindouras vão, por tudo isso, com a firmeza de sempre aqui passar. Mesmo que tomados sejam por pragas, doenças, e perfeitos argumentos os levarão!!
Apossando sempre, habitanto de gerações em gerações.
A LUZ DO ENTENDIMENTO.
Ter o prazer do entendimento, poder assim expor pensamentos, não demonstrar qualquer tipo de desprezo, nem a desonra e vergonha. As palavras a se expandir ,com significância, são águas profundas, a sabedoria que transborda. È para favorecimento e jamais privar da justiça, mas sim, ser justo, evitando assim jamais provocar brigas, coisas que atraiam açoites.
Tolice é sempre será a desgraça, para quem a faz, e uma armadilha para os lábios e também para nosso espírito, calunias são petiscos deliciosos para nossos inimigos, em visão e aos invisíveis, e uma torre forte, amplia a visão, e a manutenção da segurança. Uma riqueza simples que edifica, e fazem a profecia de um muro intransponível, o da consciência e do dever.
Evite-se a queda do coração, pois quando se envaidece, perde-se a humildade, e numa fagulha. podem ir à honra, respostas atordoadas podem sim ser a insensatez, e passa a vergonha. Há como suportar a doença, mas a depressão, quem a sustentará, acaba-se o discernimento, perde conhecimento, parece não se ouvir as verdadeiras orientações, palavras, que no certo vem e pode ser dos sábios ou até da imbecilidade..
Há sim, um caminho para os que se entregam a luz, do entendimento, da conversão em paz, que se transporta a paz verdadeiramente pleiteada, que a nós periodicamente vem ser apresentada e a devemos conservar, pois assim estaremos aptos a tudo que a gente produz..
UMA CHANCE!
*-*
Me dê uma chance, porém, vida, argumento que faço, que me seguro evitando o desgaste de força, mas antagonistas, mesmo sem luta, vem e destroi, me prendo, e as vezes fora, do motivo, e preciso as vezes ir.
E cansado, de ser enganado, e as normas, consomem, uma falência multipla, de mentes de almas, de espiritos, da liberdade configurada, que os ideais se vão, e a hipocrisia, domina, e a fatalidade, a fome, a priori, perde-se o direito de se rebelar, a força bruta, impactuada, o crime se compensa, e sem nada de novo, é a covardia explicita.
Convém, que o consumismo de tudo o vinho, e tudo que denigre e empobrece, adoece a carne, o ser humano, e de vez vai sua alma, dai a perversão total, uma massa falida, que não se aborta dai, nada, a não ser a podridão, que cria a maldição, a incopetência generalizada.
A aceitação jamais se fará, pois justiça, é prato que não se serve, é migalhas, que jamais se espalham, e o tempo sabe, que jamais se chegará, mas no empilhamento de papeis, que vão se acumulando, aos hipocritas, defensores, realmente é pura ilusão.
Não somos obrigados a semear, mas a materia colher é necessária, e somos em sintese de uma realidade nua e crua, aproveitadores, e chegar a essa conclusão, leva-se um grande tempo, o ilusionismo. Assim um passaro, que voa, que busca abrigos, e aquece em si mesmo, um abraço, que não se procede, e se, quase larapiado.
IMAGINAÇÃO.
élio candido de oliveira
Imagem que se imagina, o que se anuncia
Entre rochas, a pedra bruta ai brota uma flor
Destarte a importância, natureza propicia.
O volver de algo que traz de vez o amor.
*-*
Perto estamos, da busca e da aceitação.
Esperança de ver tudo aqui transformar
E na paz do sorriso da criança a emoção.
Os sonhos do mundo melhor realizar.
A margem da existência e sociedade.
Rodeia-nos de forma exuberante.
Lua, céu, água terra e mar, realidade
Sustenta-nos, traz a vida e consistente
*-*
Detalhes que passam despercebidos.
Distantes vão sendo transformados.
Todos falam a proteção, conservação.
Aos que sonham! Oh! Pura ilusão..
Um passo.
Um passo dado, uma surpresa, um ato, num rosto que vejo relance, no assim pensar, e no passar de uma rua para outra, não, não sei, mas me reporto me entrelaço, a que, a um rosto que vejo caminhar, não é mais probabilidade é a essência, é o transporte que faço um deslindar de um futuro, algo que não se conhece, ciência, uma dobra, um tempo de espera, o futuro que se mostra, arrojado, assim se indo.
Canção, um compartimento, refúgio de mente de alma, um vestígio, semelha-se, morte de corpos, de espíritos se assim bem conceder, nossas vidas, que se separam, estando longe, e triste um comando invertido, um ato de espera, inédito momento de então partir, a união que se tornou bel prazer, os sons, de uma multidão que não se sabe, o que quer, ou imaginas ser, o desejo, a governar, desmoronar.
Surge como curiosidades, versatilidades, um mistério que começa divindades, pois o fizera conscientes de que tudo como criou. Proteger do inevitável meio, do humanizar, do período entre o que se prevê e o acontecer, do condenar sem a exatidão da pena a se aplicar, possíveis são as mudanças, instantes e postergação.
A natureza vem e eleva a vista que alcançam a que um dia vai falhar os dias, os instantes são de criar e um corpo escultural, a premonição, certeza da desfiguração, a eles conceder a plena e terna paixão, a dimensão nos eterniza, e fará um dia sermos quem sabe um nome no esquecimento.
Restringir ao infinito, admitir como certo um todo que se vem à manifestação, fantasia, magia, como tudo que se percebe, media que se faz o gosto do pensar, do que se recebe. Tudo tem a medida, a verdade, tem o amar, uma leitura real, normal, qual se funde em pensamentos, nas noites de agonias, perdidas nos lamentos e responde ao gosto de pedir, a instrução de se admitir, sedução, a transparência, a busca desesperada por Um passo a mais. .
É ASSIM!
Regresso, no meu entretenimento, amanhecer e com tudo sei que aqui não é sobre maneira, um estacionar, às vezes bebendo e chorando, partir é quase um desespero, mas vem de encontro às travas, que são formas impostas, mas lembrar sim, do prazer.
Os segredos de uma existência, que não há como parar, mas nem os mitos, nem os aplausos, que traz e faz, criam, e impulsiona a fantasia, e traz consigo a arte da vida, onde não se pode por vez planejar, mas toda beleza faz crer um espaço, uma poesia.
Ai vem à madrugada, uma canção, mas a guerra persiste imagens confusas, mulher, emocionarem, sentir a força que proporciona, o amor vem e condiciona, mente o físico, a alma por tanto desvirtuada, os braços que se prendem, nos abraços que passeiam, nos carinhos, ai dos que se amam, a certeza.
Que desespero, vem à saudade à porta que se abre e deflagra um ponto, uma determinante, entre o agora, o passado, futuro, o querer assim se estacionar, no canto, no separado, do crânio, ou do fim, e se jogar ao léu sem a percepção do perfume, seca-se os olhos para silenciar, o cume, o ciúme de tudo. Uma explicação, detenção de saber, falando e se alterando os caminhos, provocando magoas, e ai só há um tempo o de esperar.
Uma luz do céu chega se invade, se mistura clarão da mente, da estupidez, da surdez, e do desequilíbrio firmado, nas entre linhas, mostrar certo e errado, a mente e corpos assim detonados.
No despertar de um desejo, é como acordar e não se ver é a contumaz, de um apaixonado, questões a se temerem, fará bem se assim for e pela vida ter um espaço, dominado, e se concretiza no ir e vir. Um derramar de uma porção em ultimato do aconchego, do beijo roubado, que se pretende às vezes no que se estabelece.
SONHANDO
Sei! É da velocidade, do amor de um fluxograma desvairado, por tudo isso faz regresso e me recolho, falar de coisas, de mutações, incomodo, tem o desejo, e me perco da indiferença, de um lado, do desconexo complexo, que sempre desatento, há perigo e questões a retirar, um temporal que se aproxima as coisas a se passar, paixão, versatilidade, a nossa estabilidade, das marcas de vida, bobagens editadas, mesclas, que preso, e instituído, na vontade, do expandir, das palavras choronas, algumas estatuadas, escuto, mas, não defino, quando se tudo vem a apagar, quantas vezes fora de visão, de uma casa, inspirada, construída ao longo de uma vida inteira, lagrima, que isso, cai, rola, machuca, de um mal, que se mostra, e faz cair, figuração, uma droga de solidão.
Plenitude é de outras vidas, o sim, a determinante espera, no dizer da certeza, de se ir, de não querer, mundo que se fará de sorriso, bom, mostra de um amor, reviver aqueles que ao imaginar, o ser solidário, o espírito, isso, sempre mostrar novos horizontes, maior, uma luta a continuar, jamais se ser superior, é tudo passageiro, um espetáculo, que alguém num momento sem ser atenta, uma estrela, sim, brilho certo, pode se turvar é assim por mais que dele seja a ação. Somos pedras, sim não jamais brilhantes, lapidar, sim, porém logo e logo distantes, gostar, não é puro, é até cruel, ficará na memória, ilusória, sonhando.
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FORMAS DE LIBERTAÇÃO.
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Misturando magoas, e por vezes o desespero, na noite, o dia, é a escuridão de algo, daí vem uma angustia, dos poderes, das tragédias, é o gostar de algo, quase mórbido, mas é pura idéia de ter, de ser, da distância, ao dizer, e pedir socorro, e pergunta de que se morre.
Não procuremos entender os mistérios, e os segredos que se omitem, apenas é o interceder, e explicação de motivos que carrega e determinam o gostar, buscar o livrar de uma dor, até da culpa de inventar, da fresta de uma porta entreaberta, onde para, pensamento e vêm as lembranças, cujas são já consideradas, consciências mortas, mas é o libertar, uma eclosão, da imagem, a principio inerte. As vontades que se enunciam, uma voz que se cala, e notificam os pensamentos, já sem o devido jeito, de se instalar, e até mesmo, do esperar, se transferindo até para outro lugar, medo do congelamento, do assim então propulsar.
Explode então dos versos, até a fantasia, daquilo que se pensam, sonhos, a vida dará correnteza, como águas a se observar, visão privilegiada, e assim buscar, no céu, na terra uma estrela pendente, um ato a mais assim situar, na expressão sim, até amar, como ventos do norte, sul, e de qualquer lado, trançar reais, os sons, quando o silêncio deixa de existir, as frases melodiosas assim venham surgir.
Ai é futuro ou só um amanha, sempre é o que se quer, plenitude, uma janela para o céu, uma forma aguçada, a viver e a vida sendo reinada. Tem as vontades que se enunciam, e as vozes que por determinação maior vem e se cala, e sem nos notificar, uma forma de libertação.
SURPRESA.
Abre-se uma imagem que prioriza uma forma, de se fazer paz, ou da liberdade, das mãos que vem e acaricia a natureza que vem e nos explica, ou é motivo de se criar, um olhar em surpresa, que quer então aprender, no recolher de seu conforto, do ser, do então quase em divulgação, do ar, surpresa, ou então se agradecer e espalhamento de gratidão, divulgação de uma humildade.
É ao longe uma musica que se exalta o amor que grita, o poeta que compõe, molda-se a notas da canção e ao mundo quer mostrar, vozes da noite, que parecem sussurrar. Ai vem daqui, ou vem de lá, um ponte de espaço, ou no espaço, a palavra que se agita, que se pede, e ai explicita fica, num instante, fixo na memória no ultimo abraço, que se entrega, m num instantes de solidão, a mente se explica. Num vai e vem, à imaginação, mortal é o encontro e desencontros, bem dizer informes de onde que não se sabe. Fixando olhares, e possam passar a serem tormentos.
Tudo mesmo é um reinventar, uma amostra de sabedoria, que, dita verdades, a sua própria e pura sinfonia, daí esquece-se das maldades, e assim a idéia de se ir à eternidade.
Vai se ficando, e para o vôo da angustia, do si e do só, da verdade ou mentira, a entrega ao prazer, e a lembrança da presença do que se está então ausente, um soluçar, e assim se ir. E me vou.
PARTICIPAÇÃO.
Élio Candido de Oliveira.
Assim o caminho é aquele que busca, ser solidário, aqueles por atalhos, sempre buscar ser solidário, jovem na base espiritual, ser conhecido, e mostrar horizontes, diferenciados, onde há caminho de se progredir, de as lutas não poder ser não estagnada, mas sempre continuada.
O julgamento de superioridade não pode ser jamais, pois tudo aqui é vivido por curto período, e quando somos bastante conhecidos, o amanha, jamais seremos lembrados. Então plantar aqui a união e até mesmo a sedução, não a implícita, mas a todos os requisitos que movem essa plenitude maior, que se dá o nome viver. Terá sempre um espetáculo do qual se é ou se pretende ser o protagonista, o ato principal, há se apresentar, mas, o caminho pode não se abrir, daí a atenção, o brilho não está na linha de frente, mas sim, na participação, não se escreve toda a história, com dos primeiros lugares, o ultimo conseguido com o esforço, é, e deve também ser comemorado.
A plena concordância é o sonho de buscar outras vidas, mesmo que esse mérito, não nos é muito aceito, porque não, imaginar. O mundo é sorriso para aqueles que para ele estão sempre a sorrir, a paixão pode ser transitória, e pode se for para a eternidade. O tempo vai aos lapidando como pedras, brutas, preciosas, a distancia a crueldade que encaramos, pelas dores, às vezes insuportáveis, cruéis, mas a prova de fogo é vencer, e buscar o melhor.
.Ficam assim na memória, os momentos, doces ou amargos, porém deles a grande participação.
INSPIRAÇÃO
No céu e na terra, a estrela presente.
Um ato a mais assim se situar.
Em expressão assim te amar.
O ar que vem do norte ou do sul
Faz trançar reais os sons
Quando do silêncio da noite.
A poesia se escancarar
Destino é quase conspiração.
Leva sim, a quase perpetuar.
Na canção, um sonhar.
Futuro ou só no amanha.
É quase tudo que quis.
Vida é plenitude
Pensada com coração.
Uma janela para o céu.
Tonalidade real, e aguçada.
A inspiração assim reinada.FORMA DE LIBERTAR.
Tem que livrar, da dor, da culpa de inventar
Uma fresta que aparece da porta ai entreaberta
E que há de lembranças, já consideradas mortas.
Liberte-se de vez, a eclosão do próprio pensar.
Tem vontades que se enuncia a voz que se cala
Notifica o pensamento, sem jeito de esperar.
Posso até mesmo ir a outro lugar.
O medo faz congelar, assim como se falar.
Versos é o fluxo do estar, explode a fantasia
Tudo aquilo que era sonhos, a vida deu.
Faz bem, porém não só escraviza também vicia
Pode então se reivindicar escrito e ai se leu.
SEM SURPRESA.
Olhar, sem surpresa, querendo então aprender.
Recolher do conforto do ser, e então divulgar.
Das mãos, do ar, da surpresa, então agradecer.
Espalhe gratidão, divulgue humildade.
Espaço que se abre a imagem que se prioriza
Esquece a forma, fazer da paz a liberdade.
Mãos, que se deixa em forma acariciar.
Natureza, expressão maior que veio nos criar
Longe vai longe a musica que exalta
Amor grita o que poeta compõe
Moldado vem à canção ao mundo se mostra
Nas vozes, nas noites quantos a sussurrar
Tudo mesmo se reinventa, mostra sabedoria.
Ditando verdades, à sua própria sinfonia.
Esqueçamos então da maldade
E, desta forma ir à eternidade.
BENS MATERIAIS!
Dos bens materiais ao acaso do poder.
Horror então de ver eles se esvair.
A busca do porque, a causa, tudo assim ser.
Uma face que volta a frente tudo cair.
Tem a depressão, tem a ânsia, tudo a revelia
Estes não se seguram por si, detona.
Posse é por direta aquisição sucessão assim cria
Formas cegas, sem pensar do dono ou da dona.
O erro da espera, a luta de algo que desmorona
Pelo tempo ou por má gerencia então regida.
Verdade, não acredita dono ou dona na partida.
Angustiante caminhar, sim uma boa maratona.
Assim vai seguindo, inverte os caminhos.
Há braços, desavenças, a pedra que impede.
Há o choro pelo perdido, até um velho ninho.
Imposto por si, destruição que se conduz.