Mulher simplesmente a Mulher.
Mulher simplesmente a Mulher.
Ela que sempre desce a minha rua, esta sempre a provocar-me. Me apavora?
Mulher que sempre se intromete ao meu caminho se entrelaça aos lugares que tenho que freqüentar? Que o que às vezes percebo olha me descaradamente, e até maliciosa. E muitas vezes o desejo vem à tona.
Esta sempre em insinuações dos desejos. Procura sempre se aproximar às vezes sem avisar.
Ela caminha de um modo elegante, de um modo que me sinto às vezes provocado e ou ela me provoca com isso.
Mas o que preciso e me pergunto, lá vem você mulher, e vai minando os desejos, vai os atiçando, e provocando os sonhos.
Vais alterando aquilo que tento resistir. Minha capacidade de resguardar.
Mulher que me põe a procura. Destina-me aos mais incertos passos e aos mais irregulares sonhos. A caminhos que dificultam o desejo de tê-la
Não bate a porta, não pede autorizações, suas vestes curtas e insinuações, leva a mente as alturas e os desejos se manifestam.
Ela a mulher que não identifico, ela de caráter a decifrar. Suas conversas que consigo captar tem o sabor delicado, como o das rosas.
Mulher que se aconchega ao banco tem o desplante de deixar todas as suas belezas naturais à mostra, não se incomodando com que visualize suas lingerie.
Provocações que percebo, o prazer de sentir se preferida aos olhares. Nos momentos destino lhe o olhar, ela desvia, se restringe a mostrar-se, a instigar com teu corpo.
Enfim ela se aproxima, se mostra ainda mais atenuante e provocante. Atiça-se e oferece.
E me perco nesse mundo da sensualidade e sexualidade que demonstras. Vou a procura deste corpo, me atiro a essa mulher. Quero estar com ela, ver seu corpo tremer, ver ela encostada a mim.
As censuras, os limites são extirpados, não existem. Quero afogar nestes segredos que tanto busquei. Neste corpo perfeito.
Tuas vestes retiradas, seu corpo torneado, lapidado pelos Deuses. Delicio-me entrego a mim mesmo a você. Ao amor que pode ser momentâneo,
Ao tesão, ao prazer de saber. Você é a Mulher sensação.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 20/08/2007