Sozinho na multidão.
Sozinho na multidão
Estou sempre a esconder. Esconder de mim mesmo.
Escondo das lagrimas. Tento ocultar meu ser.
Sentimentos que evito consentir a mim mesmo.
Que nada o tempo não deter. Não finda.
Na multidão vertigens.
No meio da avenida um rosto, um cabelo, fito.
Olhos, olhares. Vejo você em todos eles.
Chego a pensar na loucura. Uma insanidade! Amor.
Nos jardins me confundo. Rosas, arvores comuns
Palmeiras paineiras, não, não vejo neste meio.
Teu rosto.. Teu corpo.
Do amor, da verdade, que criei.
Você permanece num além
Tua paixão me envolveu. Coibiu meus pensamentos.
Cerrou para sempre meus olhos.
Fez me pensar nada mais nada mais.
Que você..
Que procurarei sempre.. E sozinho na multidão.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 04/09/2007