Textos
O DIA QUE NASCI.
Quando num dia lá estava eu! Um minúsculo ser, com presa, de vinr ao mundo, um choro perdido que buscava esquelético, porém com presa, e assim hoje a imaginar.
Numa quarta feira dia 07 de janeiro, dia que não era minha espera e nem de quem me esperava, eu consegui me antecipar como mais tarde vim a pensar, e a agir, nunca esperar, vim antes dois meses de 07 meses.
Ai, não sei se para alegria no fatídico dia, ou para tristeza pois o corpo era já mencionado cadavérico quase, mas lá estava eu, e numa forma real, berrava, um cisco gritando, de fome ou sei lá com medo do frio.
No tempo tinha a ver, a tensão e toda a preocupação que tinham, a felicidade vira medo, é o que consegui proporcionar, que loucura, que importa a realidade que eu agora já vivo.
Sobre essa terra eu já comecei a perceber uma luz que eu nem mesmo podia entender, mas não queria eu que ela apagasse, parece raro, mas já sonhava.,.
Na sorte ou no azar, no grito, ou nos berros que eu clamava sei lá dor, ou a fome da fome do crescer, pois eu me via seriamente debilitado pelo corpo.
Ai o tempo começou a me levar e tudo para mim e para eles, os pais começaram a notar que o verme crescia, que o esquelético começou a dar sinais diferente. Criando pouquíssima carne mas sinais bons.
Nasci! Cresci! Tive sarampo, quase morri com ele!
Chorei vários amores, esperei 29 anos 8 meses e 2 dias um amor.
Obrigado! Eu vivi, e fiz muitos viverem, e suplantei a um inimigo terrível EU MESMO.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 20/10/2019