EU NÃO SEI
Estou sempre a pensar que eu sei, e de certa forma eu já sei que não sei, porém eu o faço para que eu me repense aquilo que deixei de ser, ou deixei de fazer.
O que eu quis um dia ser eu, e fiquei me assombrado, com o lado louco, o olho grande da inveja que me fez um dia ser, e de elegância que não tinha, parece que de lá eu vinha, porque num tempo o meu contrario, virou o incerto momento de ir. De ficar e me explodir no universo do imaginável horizonte, sonhando, só em imaginação, virando intemperança.
O que eu não sei, e o que eu sei de uma forma de eu não ser, eu não serei, mas quero um dia me ver, ai do outro lado, o lado de lá, que terei a visão diferenciada, a de não ser então visto, e eu tudo ver, até a mim mesmo.
Pois ai saberá de ter muito andado, e por campos jamais vistos por este envoltório carnal que um dia vai se despedir, dai a sem censura e sem medo de até pensar, eu vou saber que eu realmente não sei.
Pois aceite dos meus prantos a agonia de ser então feliz, pois edifiquei um campo de imaginação e de harmonia, que nunca me fez se agoniar, mas sim!
Descobrir que eu me amei, eu me aceitei, eu me sinto cordial ai comigo e com aqueles que convivem.
