Há vestígios, quem sabe de luz, raras são as visões, que o ser tem, debilitada, já não se faz sentidos, um lixo, que a poucos tem como a eles notar, menos ainda se importar, e encostar jamais.
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É corpos ou corpo e assim cães deitados sobre ele, e alguns viventes sorrateiros fazem tudo a se despistar, muitos se debatem, porém a cidade grita as suas dores, seus desfavores, e dai suas dores.
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Assim, é tempo que vai, nada se faz de rogado, e mesmo a ser perdoado, noites, guerras que se travam, há prisões, muitos levados, e assim se complica da noite a beleza das flores também.
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Mulheres! Vazias, inertes no pensar, enfim de todas as estirpes modernas, moderadas, alteradas, sem pudor, outras isso tenta não se expor, calmas, umas solitárias e assim mesmo olhares criticas.
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Imerso num mundo de ilusões das doses assim elevadas o bêbado chora suas intolerâncias consigo mesmo, faz observações, recorta e exporta do silêncio uma canção, assim buscada, notas tristes, melodias chorosas, mas sozinho e solitário permanecerá, e a doce eterna paixão..
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elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 21/11/2019