ELIO OLIVEIRA MEU PENSAR
SOU A INCOGNITA! A VERDADE E A VIDA
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 LEMBRANDO !!!

As coisas que a vida me ensinou!
Eu tinha 6 anos de idade, para dizer a verdade faz isso muito tempo, porém gravado está!
Meu Pai era ferroviário da extinta Rede Ferroviária Federal, tinha um cargo chamado Feitor!
O que era Feitor : Um cara que comandava um grupo de 4 trabalhadores que cuidava de 8 km. Pela minha idade eu observava muito aquilo, as 7:OO, colocava sobre os trilhos uma coisa chamada trole, lá ia eles 4 homens com um bambu de 3 metros, insuflando a coisa pelos trilhos.
Os trabalhadores e suas familias!
José Guilhermino; Iraci (de cor); os filhos Jadir; Maria Aparecida (criolinha fogosa) Vanda.
Antonio, Terezinha e uma renca de filhos, a mulher e mamãe, (maternal e leiteira) .
O Pires que arrumou um filho só no período, e mais uma evito comentários isso foi em 1963, (Bela irma).
Um compartimento de pouco entendimento na época! Nasce alguém, admiramos, não sabendo nós, sangue nosso, que o tempo veio me contar. Fomos embora, 56 anos após, volto a encontra-la, é a vida dando ponto a vida, é o tempo dando tempo a vida.
Revendo no tempo, a memoria, chovia muito, a conservação da estrada de ferro era péssima, maquinário pouco, correu um aterro.
Aterro é algo que se faz para que aposse os dormentes e trilhos, por onde passaria as maquinas (marias fumaças).
Parava ai o transito da ferrovia.
Na infância e o iniciar de ir para a escola, professora contratada por meu Pai e seus comandados . Alaide uma mulher professora e linda, já a meus olhos.
Nossa eu detestava compromissos com a escola!
Truncando a historia...
O Luiz Basilio um que morava mais perto, minha vitima, meu Pai fazia para mim atiradeiras de pedras contra os pobres passarinhos, mas minha primeira vitima o Luiz Basilio.
Meti uma pedra no meio da sua testa, apanhei como cachorro, minha mãe, picou a atiradeira, no dia seguinte meu pai fez outra.
Feitas de borrachas de câmara de bicicleta, fortes e com força de arrepia
Mas algo que me traz a lembrança, foi a chegada do engenheiro, da REDE, Dr HELIO TAMEIRÃO, por sinal meu xará.
Sorrateiro e esperto, a seu lado e de meu Pai, observava-o, com uma plancheta fazendo cálculo!
Metros cubico e terra que caberia onde a água levou a terra!
Me encantei com aquilo!
Fiz uma pergunta! Que apesar dos 56 anos passados, jamais esqueci.
- Dr como se faz essa conta?
- Responde Ele!
Vá para a escola menino, que fará isso um dia!
Como detestava estudar, abri a mente para cálculos, e no dia seguinte fui para a escola com dedicação...
Com isso hoje com 46 anos de profissão como contador, números minha paz e meus rendimentos, aquele calculo que era uma incógnita, faço hoje com muita facilidade.
Aprendi!
Quando vou dizer algo a criança, procuro levar a mensagem de pensar, de fazer realmente o que a vida vem nos trazer....
Precisamos, estudar, trabalhar, raciocinar.
Os frutos virão.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 30/11/2019
Alterado em 30/11/2019
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