Textos
OUTRA VEZ V
A incredulidade de sermos, que como aqui vivemos nessa terra passa a ser incomodo e até mesmo irreal, viramos sonâmbulos, e inconscientes da realidade e do potencial que poderíamos além de desenvolver, auxiliar.
Muitos até dizem que viver é manter um amontoado de guerras, lutas onde que tudo que vamos ganhar está no suor que desprendemos nas tarefas.
O homem da era da pedra, que pouco até sabemos, mas pelos rudimentares aparelhos, ferramentas que usavam no seu dia a dia, tinham até tudo, e pouco usurpava disso, lutavam unhas e dentes para sobrevivência, reduzindo espaço e tudo com muita dor.
Há quem diga que todos os recursos lá existiam, e poderia então oferecer uma grande qualidade de vida, porém ao que acontece ainda hoje, impera a ignorância a estupidez, que se gravam, em vez de unir, desagregam se distorcem.
A estupidez e a ganância por bens materiais que sim de grande valia, mas aqui tudo ficará, e pior que não temos certeza do espaço do tempo que aqui vamos estar, humildade e caridade são termos que não se pode ter.
O orgulho ao olhar a vasta residência, os carros, as fazendas, um vão se diluir ao seu olhar, quando a doença inesperada, sim pois nunca para elas estamos preparados. Os bens e nosso dinheiro não servirão para contê-la.
O caminho maior é não a luta por bens que invadirão seu pensar, mas a busca pelas satisfações pessoais, o sorrir o ver seus descendentes se ajustarem na vida..
A brisa fria de cada manhã que poderá ver, a flor que vai se abrir, o sorriso da criança, mesmo que ela não seja sangue seu, isso o levará a pensar que sua presença aqui foi de grande valia. Pois ir daqui você irá, e tudo se estenderá no esquecimento total.
Vamos deixar de guardar orgulhos e teimosia o rancor a falta de amor consigo mesmo, isso ame você . . . . É o grande recado.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 23/03/2020