4 5 7 3 - OUTRA VEZ IV A IX
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A realidade ou a humildade, um tema quase imaginário, interessante, falta-nos a confiança, incerteza ou quem sabe se teremos nós nesse instante a falta de estima, ou um complexo meio de esquecimentos.
Uma pessoa que está à frente está questionando a nós, mas porque faz isso, o que está vendo, não, o fruto de uma imaginação fértil, é só olhar no outro lado, e a buscar meios para se expressar, e isso depende talvez de um talento, e você ai tem isso.
Vamos canalizar algumas energias num campo magnético, isso é mentira, não, mas, isso é sério, respeitando a si, a realidade e a veracidade de todos os fatos, crie imagens de um disco voador, olhe ao céu! Mas não deite no chão, se assente a um lugar mais baixo, e verás o que?
A realidade que se vive é não o critério das perguntas e avaliarmos então as utilidades das propostas que nos vem, podem então não ser de nosso agrado, precisa se de algumas informações éticas, monitoradas pelas mentes, dai, somos capazes dessas observações.
Entonar as vozes do além, relaxamento total do corpo, da alma dos nervos, fechando os olhos viajando... viajando,... é estás voltando, para um campo...
Pensemos no colo do útero das mamães, um qual lugar deve ser mais saudável para uma viagem de volta. Mas pare, não viaje, isso é sonho irreal, sinta que não podes, mas custa imaginar?
Um monologo que canto, uma frase que nunca fiz, mas vou a ela editar...
O tempo se foi! Quanto tempo, que saudade, e leve estou aqui relâmpagos de mente, maio de um determinado ano, pare ai vou buscar, mas o que estou buscando eu, uma data, um dia especial.
Um riso aberto que criei agora, e sei no futuro passado, eu sorri, mas não o do medo, o da paz, mas cravado estava com o receio da responsabilidade, que assumida estava.
Como a covardia sem escrúpulos, que trabalha contra o próprio ser, como se fosse o amor de mil vidas, de outras que ainda se viveria, mas não foi possível então parar, era preciso seguir.
Um jeito esquisito, uma forma não nunca plausível. “Fui ao culto rezei missa bebi pinga no terreiro, vi que a graça nunca vem de graça e os pecados eu paguei primeiro”, engano a letra diz paguei primeiro, paguei depois, e por um longo tempo.
Só se vive nove meses pois o resto a gente morre, é fato, é o constante de nossas vidas, o útero materno é vida, o resto é a morte lenta...
OUTRA VEZ V-
A incredulidade de sermos, que como aqui vivemos nessa terra passa a ser incomodo e até mesmo irreal, viramos sonâmbulos, e inconscientes da realidade e do potencial que poderíamos além de desenvolver, auxiliar.
Muitos até dizem que viver é manter um amontoado de guerras, lutas onde que tudo que vamos ganhar está no suor que desprendemos nas tarefas.
O homem da era da pedra, que pouco até sabemos, mas pelos rudimentares aparelhos, ferramentas que usavam no seu dia a dia, tinham até tudo, e pouco usurpava disso, lutavam unhas e dentes para sobrevivência, reduzindo espaço e tudo com muita dor.
Há quem diga que todos os recursos lá existiam, e poderia então oferecer uma grande qualidade de vida, porém ao que acontece ainda hoje, impera a ignorância a estupidez, que se gravam, em vez de unir, desagregam se distorcem.
A estupidez e a ganância por bens materiais que sim de grande valia, mas aqui tudo ficará, e pior que não temos certeza do espaço do tempo que aqui vamos estar, humildade e caridade são termos que não se pode ter.
O orgulho ao olhar a vasta residência, os carros, as fazendas, um vão se diluir ao seu olhar, quando a doença inesperada, sim pois nunca para elas estamos preparados. Os bens e nosso dinheiro não servirão para contê-la.
O caminho maior é não a luta por bens que invadirão seu pensar, mas a busca pelas satisfações pessoais, o sorrir o ver seus descendentes se ajustarem na vida..
A brisa fria de cada manhã que poderá ver, a flor que vai se abrir, o sorriso da criança, mesmo que ela não seja sangue seu, isso o levará a pensar que sua presença aqui foi de grande valia. Pois ir daqui você irá, e tudo se estenderá no esquecimento total.
Vamos deixar de guardar orgulhos e teimosia o rancor a falta de amor consigo mesmo, isso ame você . . . . É o grande recado.
OUTRA VEZ VI-
Estou tentando transcrever como a existência ou a chamada vida tem sentidos, e no que nossos sentidos não conseguem determinar, e é a perfeita harmonia, das ilusões ou das loucas fantasias que podemos então só pensar.
E tenho por vezes a certeza de que ela, o segredo dela está envolvido na morte, coisa que até nos manifestamos, porém com a devida certeza não a entendemos e muito mais jamais aceitamos.
Dai paremos um minuto!
O minuto é o seguinte, a imaginação, a envelhecida maneira de conter e de prender junto a nós, o eu desconhecido, a vontade o fazer, mais que isso a do querer, aquilo que está de coerente a até não embebida de certa razão. Mas é por vezes a pura imaginação.
Somos a existência e nela está imputada as nossas ilusões que palpitam que vemos no aparente e vamos nos levando a fazer quase tudo de igual, e do nosso, do meu lado aprendendo vamos, numa loucura do ser.
Que sabedoria fantástica a vida vem nos proporcionar, temos medo de tudo, e coragem para tudo quando estamos a defender os nossos interesses por mais escusos os são.
Uma força propulsora que vem e nos comove e até nos impressiona, e não temos nada que mude em nós, vamos seguindo e indo a uma crença, a outra, e quem sabe neste caminho e na certeza abra de vez a consciência.
Seremos então medidos, e onde irão essas medidas, e porque as servem, ou porque as fizeram, será que somos reais ou somos viajantes perdidos..
Imaginar é dizer o que o que nos foi imposto ou quem sabe exposto do universal meio de se ir, retirando pedras, apagando sentimentos, e envolvendo em outros.
Não vamos nos culpar por atitudes que impensadas foram, elas são o remédio para o acerto, foram em tudo a tentativa de acerto e mais a de ser feliz.
Vamos nos ater a alguns princípios a imaginar a pensar e a volver em sentimentos nos condiciona a buscar a paz; as companhias; e tirar ainda de nós o desanimo.
A manutenção do ato de sonhar; imaginar e criar espaços na visão é caminho para a eternidade,
OUTRA VEZ VII-
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Contraria a nós, e o mundo vem de encontro a nós, a solidão que nos encarcerará, do jeito que nunca achei que seria, os amigos e os que nem se contam, os defeitos que sanados foram ai sanados, as canções que sobreviveram.
Elas que marcaram épocas, são retardos de uma mente que não se via a anos, porém agora insurge sobre o tempo, e pouco delas se quer saber. E buscando as personagens que delas fizeram momentos, já se foram, ou perdidos na imensidão, da ausência.
Do que se falava, a canção e os entes, Deus e tudo aquilo que não durou tanto tempo, ou nossa mente queria eternidade, mas tudo se pauta de inicio meio e fim.
Quanto a mais arrastamos por sentimentos e mais pelos caminhos que se fecharam, e acabando por chegar a ser momento parece impossível de encontro de saída. Dai a ideia de um silenciar é um pequeno passo.
Onde estão as ilusões; paixões; noitadas e casas de orgias; praças e jardins que foram palcos de diálogos tolos torpes porém gravados ficaram, loucuras ou realidades, fica a pergunta.
Vamos nos concentrar na fixação de sermos seres que atrai à nossa existência os descontroles mentais, tenho procurado muito a isso fazer.
A materialização de fatos em nós faz que criemos a força irresistível de não haver contrariedades, e que mantemos os olhos voltados para o próprio eu, que precisa então de sobreviver. A si e principalmente aos inimigos.
OUTRA VEZ VIII-
Existem gentes e mais gentes e por assim estarem sem o conhecimento real do que a vida pode vir e de surpresa nos apanhar, e nas conferências reais nos perdoar, e esqueçamos que dono até somos de uma verdade que não se tem.
Cada livro que se lê, é um enunciado que nunca prevê uma circunstância ou um momento fatal, e por vezes poderá ser de difícil ingerir, pois podem estar acompanhado de um amontoado de circunstâncias que não nos permita nem mesmo movimentar.
O que no passado deixamos de perceber, que o tempo pode não nos dar tempo de aprender, quando esquecemos de que as conferências que se passa e se faz, é diferente da realidade que a natureza está a nos pegar de surpresa.
Talvez não seja bem por essa razão, mas encurtamos os espaços entre o ser e o saber, e perdemos nessa incoerência a necessidade de nos prepararmos, então, para o que vir, e o que poderemos então fazer.
Acredito que há um forte desejo de nos comunicar com um além, do qual não temos o verdadeiro conhecimento, e vem como punição, ou até não, castigar não esta muito no campo universal, nem todos podem e devem ser punidos, isso a nossa visão.
Partiremos de alguns princípios de que as leis são iguais e vem para legalizar, e jamais a punir os corretos, mas o acerto se vira, nossa alma tem que se preparar.
Vamos nos aconselhar, e com ensinamentos administrarmos o nosso campo, a estadia real, e ajudar..
Um dia de acerto virá, e não quero ser então devedor, mesmo assim em contumaz mas mediador
Tanta coisa a se existir, não esperávamos catástrofes.,
OUTRA VEZ IX
Um tempo que eu não esperava a me vencer, um tempo que eu não pensava um dia eu ter, saudades, algo de buscar depois de tantas eras, um ai mesmo tantas eras, buscar nas imagens e palavras.
Engraçado que as personagens eram pequenas, porém maiores que é minha imaginação tanto da época como de agora, os momentos as verdades, os medos, e as tragédias que por busca-las eu fui recriminado.
Amigos que por lá ficaram, e hoje no rebuscar das noticias mesmo poucas, um a um soube a noticia foram partindo, ficando deles somente a lembrança a imagem e até algumas fotos do período de escola.
Contracenamos sim da criança de lá e do adulto, melhor dizendo o velho de hoje, cada presença, cada dia que passa eu me vejo voltado a pensar, que os dias passam, e volver o presente e buscar o passado,.
Das meninices com as atiradeira, estilingues a assassinar pássaros, vejo isso nesse instante, e volvo-me ao presente e vejo meus netos a proteger ninhos de pássaros, fico a pensar como as mentes mudam.
Há nesta fase uma guerra entre pessoas, entre a vida e a razão, temos sempre algo por que guerrearmos o que se nota é uma falta de maturidade e falta de assumirmos o verdadeiro papel.
Você é o segredo de um estar feliz, o bom humor que parece muitas vezes não ver as pestes e os sofrimentos que assolam, ou está prestes a isso acontecer, o egoísmo que se esconde no seu capital.
E num voar de pensamento o ser que andante é tem que se voltar para seu aconchego, e lá permanecer, visto que o chamamento que pode ser do universo, ou do que plantamos aqui, e quando isso vai se debelar.