O que vamos trazer de volta de quando estivermos daqui partindo, não é uma amostra real, mas a fútil ideia de que ficamos de luto, quando nos desencarnamos, que nada, nós estamos sim indo ou quem mais sabe os que realmente entendem de dimensão que é uma volta premeditada, inscrita e prescrita, e nós nos experimentamos isso nos sonhos que temos às vezes conscientes ou inconscientes.
A dor que estaremos sentido não é a dor física nem psíquica ela é reflexo do amor que dedicamos aos que fizeram parte de nossa existência, e apegamos a eles como se fossem real as nossas propriedades, porém é notório de que não são nossos, são e para sempre serão empréstimos concedidos por um ser maioral, e isso se assim os queiram acreditar.
O que perdemos não é a vida é o lugar que ocupamos ai, por mais terrível das pessoas que tivemos um relacionamento real de paixão ou de guerras pessoais , o mais normal, mas isso faz parte do nosso real meio, o de crescermos, pois a cada empecilho a nós atribuído é algo que nos fará evoluir.
Retrospecto é por vezes interessante pois adicionamos gente e mais gente, mas esquecemos e muito que como nós, elas sim também serão passageiras e nos fará muitas vezes falta, volte no tempo, quantos já partiram, e existem na sua mente e nas suas lembranças, porém fatalmente vão sendo lentamente esquecidos, assim acontecerá conosco.
A concepção de eternidade é muito decantada pelas religiões e milhares de igrejas que se criam com intuito de arrecadar, a vista de muitas pessoas, mas o que notamos que é algo em vez de ARRECADAR simples, é de resguardar GENTES pois estes seres que desgovernam na vida, deixa tudo para traz, essas crenças os fará repensar, e fazer vida e viver.
Vamos orquestrar nossa passagem, vamos determinar a existência de forma que seja proveitosa, e que cubramos de amor, amor mesmo a nós mesmos, e fatalmente aos outros esse amor poderá um dia chegar ou talvez surja a ideia de os respeitar.
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 30/01/2021