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É o implorar sempre que o fazemos, e sentimos sem sentir o cair, o desfalecer das forças, estas que vem e nos desampara, lenta, e sem que percebamos vai se indo, pior ainda que não sentisse esse desfalecimento de todos os órgãos.
Dai somos surpreendidos com pedidos mirabolantes ao Senhor! Que pouco a ele recorria, um enunciado de formas e normas que vamos desvendando, o fim premeditado, ou tantas e como agora por nós rejeitadas.
Tempo de longevidade, este tão buscado, atribui-se a tantos os méritos pessoais de formas de se viver, quando por varias e ternas consequências vamos evitando os males, os vícios, suportados com a fúria então da espera, ou da pressão que por entes sangues nossos são exercidas.
Sabedores que somos que o que vamos ou sofremos no passar dos tempos é fruto real de nossas ações e comportamento, e por mais que isso o desrespeito não aos outros mas sim a nossos corpos, cheios de saúde, e esperamos nós que isso jamais acabe.
Há sempre um jogo, o jogo da memoria que nos inferniza, pois ela nos busca nos anos primeiros cheios de vida, enfrentando problemas, agora o viver se caracteriza por medir esforços, evitar choques.
Olhando os bens materiais, que somos então legítimos posseiros temporais, pois aqui os deixaremos, e nem nossas lembranças se perduraram.
A gente começa sim a ser feliz quando vamos conseguindo rir de nós mesmos. Viver é arte e arte e resignar e entender que o tempo passa e nós não vamos ficar.