“Fui ao culto, rezei missa bebi pinga no terreiro, vi que a graça nunca vem de graça e os pecados eu paguei primeiro... Me bati contra o destino virei saco de pancada quero braço levantado hoje para depois não acredito em nada, me ensinaram semear plantei rosas e fiz canteiro, mas enquanto semeio semente desmataram esse mundo inteiro.. “ Moacyr Franco... Pedagio.
E, como sempre digo a vida em si é uma das maiores riquezas que possuo. E todo o bem aqui sabe que vou deixar, não é muita sabedoria, é porque aqui há anos, fiz essa dimensão de duas coisas, paixão e poesia. Inteligência que Deus veio a eu confiar, sabedoria, ou esperteza, ou agonia, de ter que daqui sair um dia. Que Deus me dê por muitos e muitos anos a serenidade de eu me aceitar, ai tá o grande problema, que terei que assim enfrentar. Aqui estou de passagem, porém para outras paragens eu não quero ir, pois não quero aqui muitos deixar. Lá estarei a chorar, por todos que aqui pude dialogar e quantas que pensei amar e isso não pude fazer.
Mas pouco importa, nos sonhos eu tive com muitas o maior dos prazeres. E quase nada aqui eu consegui aprender, mas todos os instantes eu soube viver, a razão do ser, do estar, e de muito me espreitar. Os dias, as noites, as alegrias, os retardos da mente, me trouxeram até aqui. Pensei nunca ver meus netos nascer, e incrível hoje já sonho ver os bisnetos. Ai vem à questão, vou lutar por esse momento e por muitos outros que ainda não pensei. Incrível! Já nem eu mesmo sei.
As loucuras e as brigas internas me fizeram pensar sempre no que a vida poderia me trazer sem muitas ambições e sem muitas teimosias, e usando da quase uma ideia fixa de ir sempre em frente, observando que o silenciar sempre é e representará evolução.
Ser aprendiz sempre, ser leitor mil vezes, ouvir e silenciar como sempre, ser quase um religioso, respeitar e ser se possível respeitado.
Aprendemos e vamos seguindo, e no texto seguinte acabamos de isso falar... Oile Odidnac Arievilo