É das pingas e dos tombos, tento, me bato contra meu destino, a altos brados eu interponho entre o presente e passado. Escravizo-me, e todos os mais busco esquecer. O passado vem à tona, é, mas é feliz me retornar, é saudável eu buscar, um paraíso que foi o desespero que por vezes me coloquei os antagonistas que tive que com eles debater.
Consoantes é o poema que pude por tudo isso escrever, as almas bondosas, os enigmas que ditei as canalhices que pude então fazer, os distanciamentos daqueles que, devido a fatos não certos, tinha que essa atitude tomar.
A igreja de Santa Terezinha tornei coroinha, vinte anos depois, lá estava eu, não por ser um fanático religioso, mas para acompanhar a amada, oh! Não posso mesmo esquecer, um presente de Deus, que dista quase quarenta anos, carregando algo que não sei o nome, acho que ofertório, ai, com todos os olhos fixos dos fanáticos religiosos, a meu lado ela! Saudades.
Procissão de Nossa Senhora da Aparecida, da cidade ao alto do morro, capela, que como congregado mariano, de tantos amigos especiais até hoje, no parar do meio do morro, eu e ela, paramos, as frases, palavras que ali rolou ficou gravada, reeditada, porém mesmo juntos, estas frases, não puderam ser mais faladas. Pesam, há Se eu não puder esquecer.
Tempo é nosso amigo mais tenebroso, ele, por si, e por ser só, que o sentimos talvez inerte, como enganamos, ele é nosso pior ditador, e terrivelmente silencioso, vai nos matando dia a dia. Fica a pergunta que me faço, que me interpelo! Quando eu fechar os olhos quero essas lembranças daqui levar.