Sentidos.
Sentidos.
Penso sem sentido, e muitas vezes sem a razão
Procuro juntar as palavras, busco forma-las
Sem que sejam maquinas aparadoras
Que não firas nossas almas
Sei que palavras jamais são reflexos
Reais de nossos intentos.
Tornam se fotografias de instantes
Que se eternizam na nossa inspiração
Digo sempre aquilo que a alma sente
Sem querer julgar me insensível, apenas dito
O que sente e pulsa o coração.
Como uma coisa possível de se ver e amar
Leviandades de amor não.
Outros ausentes lembranças fugazes
De nosso jeito e forma caracterizada.
Dizer, lamentar não consigo.
Parece pouco possível.
Não sejamos imprudentes.
Temos compromisso com nossos escritos.
Se foi o tempo e foi o destino
Ficou somente a memória do amor
elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 05/02/2008